IGP-M a zero. Entenda o que isso impacta no mercado imobiliário

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é um indicador importante da economia brasileira, frequentemente utilizado como referência para reajuste de contratos de aluguel e outros serviços. Em março de 2023, o IGP-M registrou uma variação de apenas 0,05% e acumulou uma alta de 0,17% nos últimos 12 meses. Essa queda pode ter impactos significativos no mercado imobiliário, trazendo consequências tanto positivas quanto negativas. Neste artigo, vamos explorar os possíveis efeitos da redução do IGP-M no mercado imobiliário brasileiro, com um enfoque especial na cidade de Indaiatuba/SP.

Benefícios para os inquilinos

A queda do IGP-M é uma notícia positiva para os inquilinos, uma vez que resulta em reajustes menores nos contratos de aluguel. Especialmente após o registro de uma alta acumulada de 37,04% desde a implantação do plano real em maio de 2021, muitas imobiliárias e locadores têm buscado alternativas, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado e divulgado pelo IBGE. Isso pode aliviar o orçamento das famílias, tornando o custo com aluguel mais estável e previsível, e potencialmente impulsionar o mercado de locação.

Possível impacto nos preços dos imóveis

A queda do IGP-M também pode ter um efeito sobre os preços dos imóveis. Como o índice é utilizado como referência para o reajuste dos contratos de aluguel, a sua redução pode levar a uma diminuição dos valores dos aluguéis, tornando o investimento em imóveis mais atrativo para os potenciais compradores. No entanto, é importante notar que o mercado imobiliário é influenciado por uma série de fatores, além do IGP-M, como a demanda por imóveis, a economia do país, as condições de financiamento e o comportamento dos consumidores.

Realidade em Indaiatuba/SP

Em Indaiatuba/SP, município situado no interior de São Paulo, a queda do IGP-M pode ter impactos diferentes. Apesar da redução do índice, os preços dos imóveis não têm apresentado queda, mas sim uma tendência de alta. A demanda por imóveis na região continua extremamente alta, e a escassez de imóveis para locação pode estar influenciando a manutenção dos preços em patamares elevados. Portanto, é importante considerar as particularidades do mercado imobiliário local ao analisar os efeitos da queda do IGP-M.

Ainda vale a pena investir em imóveis com tudo isso?

Sem dúvida, especialmente em cidades em crescimento como Indaiatuba, por exemplo, que já recebeu diversos prêmios relacionados à segurança, desenvolvimento e gestão.

A cidade possui um parque industrial muito bem desenvolvido e organizado, comércio pulsante e está estrategicamente localizada a apenas 15 minutos do Aeroporto Internacional de Viracopos, a 20 minutos de Campinas e a 1 hora de São Paulo, o que aumenta a demanda a cada dia.

Além disso, com a tendência de baixa nos índices oficiais, como o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), muitos investimentos de renda fixa considerados mais seguros podem sofrer, tornando o investimento em imóveis uma opção ainda mais atraente.

Conclusão

Embora a queda do IGP-M possa trazer benefícios para os inquilinos e indicar uma retomada da confiança dos consumidores e investidores no mercado imobiliário brasileiro, é fundamental analisar outras variáveis antes de tomar decisões de investimento.

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